sábado

Windows 8 é destaque na CES 2012


O sistema operacional Windows 8, da Microsoft, já apresentado mundialmente em sua versão beta, foi um dos destaque na abertura da Consumer Electronics Show 2012 (CES), a maior feira de eletrônica do mundo, realizada todos os anos em janeiro em Las Vegas.
 
Na ocasião, o presidente-executivo da Microsoft, Steve Ballmer, repetiu diversas vezes que a grande inovação da empresa para o ano é o Windows 8, que promete personalizar o acesso do usuário ao computador de forma única e inovadora.
Para isso, o novo sistema operacional traz uma interface mais limpa e bem diferente do visual das versões anteriores. A tela inicial, por exemplo, tem o formato de um mosaico e permite ao usuário criar um painel com recursos e ferramentas que atendam a sua necessidade.
Esta nova interface, chamada de Metro UI, também traz suporte para multitarefas e vista dividida, oferecendo a possibilidade de usar duas aplicações em uma única tela.

O presidente-executivo da Microsoft informou ainda que o Windows 8 funcionará em máquinas já equipadas com o sistema operacional Windows 7 sem a necessidade de atualização de hardware, e que, em fevereiro, haverá a inauguração da loja de aplicativos Windows Store.
O sistema operacional Windows 8 ainda não tem data oficial para lançamento, mas está previsto para 2012. A Microsoft também comentou que o novo sistema operacional funcionará em PCs e tablets com processadores Intel, AMD e ARM.

Esta foi a última participação da Microsoft na abertura da CES, evento do qual a companhia é protagonista há 14 anos. A decisão visa adequar o calendário de lançamentos dentro do próprio cronograma da empresa, modelo adotado por outras gigantes da tecnologia como o Google e a Apple, que organizam os seus próprios eventos.

segunda-feira

ONU, Intolerancia Religiosa

Com a sua opção por um meio termo, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou por consenso uma norma em que se apela aos governos mundiais que combatam todos os sinais de intolerância religiosa. A ONU descartou o texto proposto pelo bloco muçulmano, que preferia uma condenação da “difamação religiosa”. De acordo com seus críticos no Ocidente, essa terminologia justificaria a “lei da blasfêmia”, que permite condenar à morte no Islã aqueles que insultam o Alcorão ou Maomé.
A resolução foi aprovada por consenso das 193 nações da Assembleia, sem necessidade de votação. O texto declara que qualquer discriminação “por razões de religião ou crença constitui uma violação dos direitos humanos”. Também expressa a sua preocupação contra o ódio religioso e o fracasso de alguns Estados na luta contra essa “tendência crescente”.
Com esse passo, a ONU se distancia de alguns textos aprovados no passado pelos órgãos das Nações Unidas com sede em Genebra, em que pesa muito a Organização da Conferência Islâmica (OIC), presidida pelo Paquistão. Nesse país, vige a “lei da blasfêmia”, protetora apenas da religião muçulmana, e no qual uma cristã – Asia Bibi – vive há um ano no corredor da morte por supostos insultos contra Maomé.
Segundo os especialistas, a resolução da ONU, impulsionada pela Europa, EUA e América Latina, convoca, ao contrário, os Estados a impor penas mais duras contra os abusos públicos contra a religião. Na Espanha, o recente escândalo levantado pelo calendário erótico da atriz Paz Vega na ermita do povoado de Gerena, na Sevilha, não gerou, até agora, nenhuma ação por parte da justiça civil.

sábado

Comunidades Tradicionais de Terreiro_Portal da Cultura

Mapeamento destaca que quatro mil terreiros localizam-se em quatro das 26 capitais do país


O Ministério da Cultura, por meio da Fundação Cultural Palmares (FCP), e a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) foram parceiros do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no trabalho de Mapeamento das Comunidades Tradicionais de Terreiro, realizado nas capitais e regiões metropolitanas dos estados de Minas Gerais, Pará, Pernambuco e Rio Grande do Sul.  Os resultados da pesquisa apontaram que 4.045 terreiros de religiões de matriz africana estão situados nas quatro capitais (Porto Alegre, Recife, Belém e Belo Horizonte) dos estados pesquisados.
O objetivo do mapeamento foi o de conhecer a realidade dos terreiros. Saber, por exemplo, quem são, onde estão situados, quais são as principais atividades, como se encontra a situação fundiária, a infraestrutura e os demais aspectos socioculturais e demográficos. A ênfase da pesquisa foi a dimensão comunitária e o caráter étnico, considerando a organização social e o trabalho tradicionalmente desenvolvido.
O projeto Mapeando o Axé foi executado pela Associação Filmes de Quintal, instituição selecionada por meio de edital público. Sua realização aconteceu em virtude da luta dos povos de terreiro por reconhecimento e respeito às suas tradições. As informações farão parte de um banco de dados que servirá de base para as políticas públicas junto a estas comunidades.
Acesso às políticas públicas
Segundo Eloi Ferreira, presidente da Fundação Palmares, a pesquisa  resulta de uma intensa articulação mantida anteriormente para conhecer a memória dos povos de terreiro, visando a conquista do direito que eles possuem perante as demais religiões.
“O povo de terreiro não pode continuar na atual situação de vulnerabilidade. Precisamos estabelecer meios de acesso às políticas públicas”, disse Eloi Ferreira. Ele acrescentou, ainda, que o Estado brasileiro precisa cruzar os mapeamentos com o Estatuto da Igualdade Racial e pensar políticas públicas direcionadas às comunidades específicas.
O presidente da Palmares afirmou que essa pesquisa não é conclusiva, mas que será complementada com diversas ações do governo que já foram realizadas e outras que serão desenvolvidas a partir deste ano, apoiadas pela FCP. Em Pernambuco, por exemplo, a Secretaria de Igualdade Racial vai realizar um novo mapeamento em outras cidades do estado.
“Estamos iniciando de forma centralizada o acesso dos povos de terreiro aos bens culturais e econômicos, criando condições de aproximar essa comunidade e realizar a inclusão social porque não é justo que esse povo não tenha sequer o direito de registrar-se junto ao Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica”, concluiu o presidente.
Segundo a Fundação Palmares, Salvador não foi incluída nesse projeto porque, entre 2006 e 2008, numa parceria com a Universidade Federal da Bahia (UFBA), por meio do Centro de Estudos Afro-Orientais (SEAO), e a Secretaria Municipal da Reparação (Semur), foi realizado um levantamento na capital baiana, onde foram cadastrados mais de 1.100 terreiros.
A partir de fevereiro deste ano, a FCP apoiará novos mapeamentos que serão realizados nos estados brasileiros com o objetivo de identificar todas as comunidades existentes e conhecer as necessidades peculiares de cada uma para que o acesso às políticas públicas aconteça com transparência e igualdade, independentemente do credo religioso.

Clique aqui para acessar os dados da pesquisa e para mais informações
(Texto: Nemésia Antunes, Ascom/MinC)
(Fotos: site MDS)

quinta-feira

Como Proteger seu Computador

É sempre assim. Não importa quão boa seja uma nova tecnologia, alguém sempre vai usá-la para o mal. Foi assim com o avião, inventado por Santos Dumont, em 1906, para realizar o sonho do homem de voar, e oito anos depois, usado como arma na Primeira Guerra Mundial.
A internet e os computadores não fogem a regra. Ambos foram criados para facilitar a vida do homem, mas são usados diariamente por pessoas mal intencionadas para obter informações sigilosas de usuários, como senhas e números de cartão de crédito.
Para proteger o seu computador de tentativas de invasão através da Internet, o MSN Tecnologia conversou com o investigador da Polícia Civil de São Paulo Marcos Tupinambá, especialista em segurança da informação.
Segundo ele, o usuário não precisa fazer nada fantástico para se proteger de hackers e demais ameaças, basta cuidar do computador como se estivesse cuidando do carro. “Se os componentes do carro forem revisados com frequência, não há motivos para se preocupar. Com o computador é a mesma coisa, se tomarmos as precauções básicas, não há riscos”, afirmou.
As principais dicas apontadas pelo investigador para que o usuário doméstico não sofra prejuízos financeiros e morais por meio da internet são:
- Use um sistema operacional original e atualizado - Use um bom antivírus e o atualize diariamente - Proteja sua rede sem fio com senhas - Não clique em links desconhecidos - Não abra anexos de pessoas que não conheça - Evite colocar o pendrive em computadores estranhos
Para Tupinambá, os cuidados acima são o suficiente para proteger qualquer usuário doméstico porque, diferente das empresas em que dados e informações confidencias são alvo de atividades criminosas, pessoas físicas raramente são atacados deliberadamente por alguém. Na maioria das vezes, é o próprio usuário que ativa um vírus ou um spam.
“Na invasão domestica, geralmente a porta de entrada é o próprio usuário que, por distração, acaba clicando em links de origem desconhecida e abrindo anexos que podem ser perigosos. O ideal é sempre prestar atenção no que se clica”, aconselhou.
O usuário pode se considerar invadido quando tiver os domínios de sua máquina expostos para terceiros, o que implica na quebra dos pilares básicos da segurança da informação, constituídos por integridade, confidencialidade e disponibilidade.
“A segurança da informação é garantir três pilares básicos ao usuário: que as informações devam estar armazenadas do jeito que elas foram reproduzias, que sejam confidenciais para quem não deve ter acesso, e que devam estar disponíveis para quem deve ter acesso. Se o usuário domestico achar que sofreu uma violação de qualquer um dos três pilares, ele deve procurar a policia civil ou federal”, concluiu o investigador.

Fonte: MSN Tecnologia

Hino do Município de Groaíras

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