sábado

Viagem com Projovem Adolescente

A Secretaria de Ação Social e do Trabalho juntamente com o CRAS de Groaíras promoveu mais um momento de lazer para os jovens do Projeto Projovem Adolescente. Desta vez uma viagem para a Cachoeira do Boi Morto em Ubajara.
A viagem foi de grande proveito, pois o clima é muito agradavél. Começamos com uma visita ao Santuário da Mãe Rainha, um dos lugares mais visitados na cidade serrana.


Após a visita ao Santuário fomos direto para o ponto principal do passeio, Cachoeira do Boi Morto.

quinta-feira

Grupo de Idosos de Groaíras se apresentam em Lisieux

O Grupo de Idosos de Groaíras se apresentou no I Festival de Quadrilha dos Idosos de Lisieux. A noite estava bastante animada, o safoneiro Chico Martins fez a animação do festival. Dava gosto ver nos olhos dos idosos a alegria que deixavam transparecer por estarem sendo prestigiados naquela noite. Todos fizeram uma belissima apresentação.

Grupo de Idosos de Groaíras
Grupo de Idosos de Lisieux

Aproveito este espaço para parebenizar a todos que organizaram o evento em nome da Núbia que está a frente do Grupo de Idosos de Lisiuex, e também parabenizar a Secretária de Ação Social de Groaíras Lúcia Paula por incentivar estes idosos.

Eu e a Coord. do Grupo de Idosos de Lisieux - Núbia
Eu e a Coord. do Centro de Convicência de Groaíras Carmelita Maciel

Esperamos o convite para novamente estarmos em Lisieux para mais uma noite de animação.

sábado

Resultado Vestibular 2011.2 UVA

*Clique no Curso desejado para visualizar a Classificação

 ADMINISTRAÇÃO BACHARELADO - 40 vagas - Diurno
 BIOLOGIA BACHARELADO - 25 vagas - Integral
 BIOLOGIA LICENCIATURA - 25 vagas - Integral
 CIÊNCIAS CONTÁBEIS BACHARELADO - 40 vagas - Noturno
 CIÊNCIAS CONTÁBEIS BACHARELADO - 40 vagas - Diurno
 CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO BACHARELADO - 40 vagas - Integral
 CIÊNCIAS DA MATEMÁTICA LICENCIATURA - 50 vagas - Noturno
 CIÊNCIAS SOCIAIS BACHARELADO - 25 vagas - Noturno
 CIÊNCIAS SOCIAIS LICENCIATURA - 25 vagas - Noturno
 DIREITO BACHARELADO - 40 vagas - Noturno
 EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA - 50 vagas - Integral
 EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO - 50 vagas - Integral
 ENFERMAGEM BACHARELADO - 35 vagas - Integral
 ENGENHARIA CIVIL BACHARELADO - 40 vagas - Integral
 FILOSOFIA LICENCIATURA - 40 vagas - Noturno
 FILOSOFIA BACHARELADO - 40 vagas - Diurno
 FÍSICA LICENCIATURA - 50 vagas - Noturno
 GEOGRAFIA LICENCIATURA - 40 vagas - Diurno
 HISTÓRIA LICENCIATURA - 40 vagas - Noturno
 LETRAS HABILITAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA LICENCIATURA - 40 vagas - Noturno
 LETRAS HABILITAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA LICENCIATURA - 40 vagas - Diurno
 PEDAGOGIA LICENCIATURA - 50 vagas - Noturno
 PEDAGOGIA LICENCIATURA - 50 vagas - Diurno
 QUÍMICA LICENCIATURA - 40 vagas - Noturno
 QUÍMICA BACHARELADO - 40 vagas - Integral
 TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS TECNOLÓGICO - 40 vagas - Noturno
 ZOOTECNIA BACHARELADO - 40 vagas - Diurno


quinta-feira

Capacidade e Potencial

O que trazemos dentro de nós?

O ser humano desde o inicio dos tempos vem evoluindo como pessoa e profissional. Cada dia que passa cresce o nosso potencial, crescemos em nossa comunidade, em nossa cidade, em nosso país, em nosso planeta.
Precisamos cada vez mais de aprendizado, buscamos coisas novas em todas as áreas, aprendemos com nossos erros, com os erros de outras pessoas, o importante para cada ser humano é crescer e evoluir na linha do tempo. Na religião, na profissão, como pessoa, enfim precisamos de crescimento.
A partir do momento que encontramos uma razão para viver, procuramos sempre melhorar-nos cada vez mais. Se alguém faz algo melhor que eu, com certeza, amanhã eu irei procurar fazer melhor que ela. E assim crescemos, melhoramos nosso potencial, nossas capacidades, isso é chamado de sucesso.
Desde que nascemos trazemos dentro de nós capacidades, que com a convivência e experiências de outras pessoas desperta para que nós possamos interagir junto com a sociedade.
No meu ponto de vista nós já nascemos com muitos conhecimentos, apenas estão adormecidos. No momento em que passamos a conviver com estes assuntos eles afloram fazendo com que nos tornemos bons em tudo que fazemos desde que este esteja guardado em nosso inconsciente, que por sua vez faz de nós bons como profissionais, pais, filhos, netos, enfim, bons em tudo ao nosso redor.


Autoria - Edson Nascimento

domingo

II Festival de Cultura Junina da Ação Social de Groaíras

Foram duas noites de muita alegria. A noite do dia 07 de Julho mostrou as apresentações das crianças da Brinquedoteca, do PETI e Projovem Adolescente.



As crianças da Briquedoteca apresentaram uma dança junina, que por sinal belissíma apresentação. Os menisnos do PETI também fizeram uma ótima apresentação.
 

Os adolescentes do Projovem apresentaram primeiramente um casamento matuto rimado, que foi também destaque no programa do João Martins, como é conhecido pela população, o grupo de adolescentes mostraram seu trabalho para quem não pode ir ao evento. Logo após o casamento matuto, vemos uma dança de quadrilha, que veio abrilhantar ainda mais a noite. Fechando a noite com chave de ouro os adolescentes do coletivo Energia Jovem de Itamaracá fizeram uma peça teatral caipira.


Já na segunda noite tivemos o Arraiá Coração Caipira do grupo de idosos de Groaíras, que deram o máximo de si para brilhar nesta noite. Após o arraiá a poetiza Carmelita, que também é coordenado do Centro de Convivência e Fortalecimento dos Vínculos Familiares, declamou uma poesia, que foi aplaudida por todos que prestigiavam o evento. Em seguida tivemos a quadrilha dos idosos do distrito de Lisieux titula Vida Ativa.






Após as paresentações o forró continuou ao som dos safoneiros Chico Martins e Valdeci. Todos cairam no forró, inclusive o vereador Braguinha que veio prestigiar este evento.






Aproveito este espaço para parabenizar a todos os adolescentes e agradescer a contribuição de todos para que este evento se realizasse.









Clique neste link para ver a postagem no blog do Vereador Braguinha.

sexta-feira

XIII Ceará Junino


O XIII Ceará Junino reune mais de 5 mil pessoas, segundo a organização do evento, Secretaria de Cultura do Estado - SECULT.

Em média 20 grupo de quadrilhas se apresentam neste evento que cresce a cada ano que passa.
Segundo o seretário executivo do sistema estadual de cultura (Siec), Fabricio Vidal, 285 grupos se inscreveram para participar dos 78 prêmios do edital lançado pela Secult.

A campeã levará R$ 6 mil, a segunda colocada R$ 5 mil, o terceiro R$ 4 mil, o quarto R$ 3 mil e o quinto R$ 2 mil. Ao todo serão distribuídos R$ 34 mil em premiação nessa etapa.

Para se ter uma ideia do tamanho do festival, participam 35 mil brincantes, distribuídos em todas as etapas; 115 mil pessoas estão envolvidas diretamente; oito mil empregos sazonais são gerados e R$ 45 milhões são investidos no Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará, segundo a Federação de Quadrilhas Juninas do Ceará (Fequajuce).

quinta-feira

Tristeza dos Orixás


Foi, não há muito tempo atrás, que essa história aconteceu. Contada aqui de uma forma romanceada, mas que trás em sua essência, uma verdadeira mensagem para os umbandistas…
Ela começa em uma noite escura e assustadora, daquelas de arrepiar os pelos do corpo.


Realmente o Sol tinha escondido – se nesse dia, e a Lua, tímida, teimava em não iluminar com seus encantadores raios, brilhosos como fios de prata, a morada dos Orixás.


Nessa estranha noite, Ogum, o Orixá das “guerras”, saiu do alto ponto onde guarda todos os caminhos e dirigiu – se ao mar. Lá chegando, as sereias começaram a cantar e os seres aquáticos agitaram – se. Todos adoravam Ogum, ele era tão forte e corajoso.

Iemanjá que tem nele um filho querido, logo abriu um sorriso, aqueles de mãe “coruja” quando revê um filho que há tempos partiu de sua casa, mas nunca de sua eterna morada dentro do coração:
-Ah Ogum, que saudade, já faz tanto tempo! Você podia vir visitar mais vezes sua mãe, não é mesmo? _ ralhou Iemanjá, com aquele tom típico de contrariedade.
-Desculpe, sabe, ando meio ocupado_ Respondeu um triste Ogum.
-Mas, o que aconteceu? Sinto que estás triste.
-É, vim até aqui para “desabafar” com você “mãezinha”. Estou cansado! Estou cansado de muitas coisas que os encarnados fazem em meu nome. Estou cansado com o que eles fazem com a “ espada da Lei” que julgam carregar. Estou cansado de tanta demanda. Estou muito mais cansado das “supostas” demandas, que apenas existem dentro do íntimo de cada um deles…Estou cansado…
Ogum retirou seu elmo, e por de trás de seu bonito capacete, um rosto belo e de traços fortes pôde ser visto. Ele chorava. Chorava uma dor que carregava há tempos. Chorava por ser tão mal compreendido pelos filhos de Umbanda.
Chorava por ninguém entender, que se ele era daquele jeito, protetor e austero, era porque em seu peito a chama da compaixão brilhava. E, se existe um Orixá leal, fiel e companheiro, esse Orixá é Ogum. Ele daria a própria Vida, por cada pessoa da humanidade, não apenas pelos filhos de fé. Não! Ogum amava a humanidade, amava a Vida.
Mas infelizmente suas atribuições não eram realmente entendidas. As pessoas não viam em sua espada, a força que corta as trevas do ego, e logo a transformavam em um instrumento de guerra. Não vinham nele a potência e a força de vencer os abismos profundos, que criam verdadeiros vales de trevas na alma de todos. Não vinham em sua lança, a direção que aponta para o autoconhecimento, para iluminação interna e eterna.
Não! Infelizmente ele era entendido como o “Orixá da Guerra”, um homem impiedoso que utiliza – se de sua espada para resolver qualquer situação. E logo, inspirados por isso, lá iam os filhos de fé esquecer dos trabalhos de assistência a espíritos sofredores, a almas perdidas entre mundos, aos trabalhos de cura, esqueciam do amor e da compaixão, sentimentos básicos em qualquer trabalho espiritual, para apenas realizaram “quebras e cortes” de demandas, muitas das quais nem mesmo existem, ou quando existem, muitas vezes são apenas reflexos do próprio estado de espírito de cada um. E mais, normalmente, tudo isso torna – se uma guerra de vaidade, um show “pirotécnico” de forças ocultas. Muita “espada”, muito “tridente”, muitas “armas”, pouco coração, pensamento elevado e crescimento espiritual.
Isso magoava Ogum. Como magoava:
- Ah, filhos de Umbanda, por que vocês esquecem que Umbanda é pura e simplesmente amor e caridade? A minha espada sempre protege o justo, o correto, aquele que trabalha pela luz, fiando seu coração em Zambi. Por que esquecem que a Espada da Lei só pode ser manuseada pela mão direita do amor, insistindo em empunhá – la com a mão esquerda da soberbia, do poder transitório, da ira, da ilusão, transformando – na em apenas mais uma espada semeadora de tormentos e destruição…
Então, Ogum começou a retirar sua armadura, que representava a proteção e firmeza no caminho espiritual que esse Orixá traz para nossa vida. E totalmente nu ficou frente à Iemanjá. Cravou sua espada no solo. Não queria mais lutar, não daquele jeito. Estava cansado…

Logo um estrondo foi ouvido e o querido, mas também temido Tatá Omulu apareceu. E por incrível que pareça o mesmo aconteceu. Ele não agüentava mais ser visto como uma divindade da peste e da magia negativa. Não entendia, como ele, o guardião da Vida podia ser invocado para atentar contra Ela. Magoava – se por sua alfange da morte, que é o princípio que a tudo destrói, para que então a mudança e a renovação aconteçam, ser tão temida e mal compreendida pelos homens.
Ele também deixou sua alfange aos pés de Iemanjá, e retirou seu manto escuro como a noite. Logo via – se o mais lindo dos Orixás, aquele que usa uma cobertura para não cegar os seus filhos com a imensa luz de amor e paz que irradia – se de todo seu ser. A luz que cura, a luz que pacifica, aquela que recolhe todas as almas que perderam – se na senda do Criador. Infelizmente os filhos de fé esquecem disso…

Derepente um trovão se ouviu e era Xangô com seu machado e sua coroa. Triste e desanimado também depositou suas vestes perante Iemanjá, disse que não aguentava mais a distorção de suas leis, e o não entendimento dos encarnados da vontade divina. Eles esquecem de quem deve paga e quem merece recebe...
Apos o acontecido de Xangô um vendaval soprou e com ele vinha Oxossí o senhor da mata, e muito abatido despiu-se e entregou sua flechas, disse que não aguentava mais ser referenciado como um Orixá da caça apenas, e sim queria ser lembrado como grande doutrinador, e caçador sim das almas insubmissas.

Mas o mais incrível estava por acontecer. Uma tempestade começou a desabar aumentando ainda mais o aspecto incrível e tenebroso daquela estranha noite. E todos os outros Orixás começaram a aparecer, para logo, começarem também a despir suas vestimentas sagradas, além de deixarem ao pé de Iemanjá suas armas e ferramentas simbólicas.
Faziam isso em respeito a Ogum, Omulu, Xangô e Oxossí. Quatro Orixás muito mal compreendidos pelos umbandistas. Faziam isso por si próprios.




Iansã queria que as pessoas entendessem que seus ventos sagrados são o sopro de Zambi, que espalha as sementes de luz do seu amor. Oxum queria ser lembrada como a senhora do amor puro e não da sensualidade desordenada, Nanã queria ser lembrada como a senhora da renovação e não da morte como alguns pregam.
Um a um, todos foram despindo – se e pensando quanto os filhos de Umbanda compreendiam erroneamente os Orixás.
Iemanjá, totalmente surpresa e sem reação, não sabia o que fazer. Foi quando uma irônica gargalhada cortou o ambiente. Era Exu. O controvertido Orixá das encruzilhadas, o mensageiro, o guardião, também chegava para a reunião, acompanhado de Pombagira, sua companheira eterna de jornada.
Mas os dois estavam muito diferentes de como normalmente apresentam – se. Andavam curvados, como que segurando um grande peso nas costas. Tinham na face, a expressão do cansaço. Mas, mesmo assim, gargalhavam muito. Eles nunca perdiam o senso de humor!
E os dois também repetiram aquilo que todos os Orixás foram fazer na casa de Iemanjá. Despiram – se de tudo. Exu e Pombagira, sem dúvida, eram os que mais razões tinham de ali estarem. Enúmeros eram os absurdos cometidos por encarnados em nome deles. Sem contar o preconceito, que o próprio umbandista ajudou a criar, dentro da sociedade, associando – o a figura do Diabo:
-Hahaha, lamentável essa situação, hahaha, lamentável! _ Exu chorava, mas Exu continuava a sorrir. Essa era a natureza desse querido Orixá.
Iemanjá estava desesperada! Estavam todos lá, pedindo a ela um conforto. Mas nem mesmo a encantadora Rainha do Mar sabia o que fazer:
Espere!_ pensou Iemanjá!_ Oxalá, Oxalá não está aqui! Ele com certeza saberá como resolver essa situação.
E logo Iemanjá colocou – se em oração, pedindo a presença daquele que é o Rei entre os Orixás. Oxalá apresentou – se na frente de todos. Trazia seu cajado que sustenta o mundo. Cravou ele na Terra, ao lado da espada de Ogum. Também despiu – se de sua roupa sagrada, pra igualar – se a todos, e sua voz ecoou pelos quatro cantos do Orun:
-Zambi manda uma mensagem a todos vocês meus irmãos queridos! Ele diz para que não desanimem, pois, se poucos realmente os compreendem, aqueles que assim o fazem, não medem esforços para disseminar essas verdades divinas. Fechem os olhos e vejam, que mesmo com muita tolice e bobagem relacionada e feita em nossos nomes, muita luz e amor também está sendo semeado, regado e colhido, por mãos de sérios e puros trabalhadores nesse às vezes triste, mas abençoado planeta Terra. Esses verdadeiros filhos de fé que lutam por uma Umbanda séria, sem os absurdos que por aí acontecem. Esses que muito além de “apenas” prestarem o socorro espiritual, plantam as sementes do amor dentro do coração de milhares de pessoas. Esses que passam por cima das dificuldades materiais, e das pressões espirituais, realizando um trabalho magnífico, atendendo milhares na matéria, mas também, milhões no astral, construindo verdadeiras “bases de luz” na crosta, onde a espiritualidade e religiosidade verdadeira irão manifestar-se. Esses que realmente nos compreendem e buscam – nos dentro do coração espiritual, pois é lá que o verdadeiro Orun reside e existe. Esses incríveis filhos de umbanda, que não colocam as responsabilidades da vida deles em nossas costas, mas sim, entendem que tudo depende exclusivamente deles mesmos. Esses fantásticos trabalhadores anônimos, soltos pelo Brasil, que honram e enchem a Umbanda de alegria, fazendo a filhinha mais nova de Olorum brilhar e sorrir…
Quando Oxalá calou – se os Orixás estavam mudados. Todos eles tinham suas esperanças recuperadas, realmente viram que se poucos os compreendiam, grande era o trabalho que estava sendo realizado, e talvez, daqui algum tempo, muitos outros juntariam – se nesse ideal. E aquilo alegrou – os tanto que todos começaram a assumir suas verdadeiras formas, que são de luzes fulgurantes e indescritíveis. E lá, do plano celeste, brilharam e derramaram – se em amor e compaixão pela humanidade.
Em Aruanda, os caboclos, pretos – velhos e crianças, o mesmo fizeram. Largaram tudo, também despiram – se e manifestaram sua essência de luz, sua humildade e sabedoria comungando a benção dos Orixás.
Na Terra, baianos, marinheiros, boiadeiros, ciganos e todos os povos de Umbanda, sorriam. Aquelas luzes que vinham lá do alto os saudavam e abençoavam seus abnegados e difíceis trabalhos. Uma alegria e bem – aventurança incríveis invadiram seus corações. Largaram as armas. Apenas sorriam e abraçavam – se. O alto os abençoava…
Mas, uma ação dos Orixás nunca fica limitada, pois é divina, alcançando assim, a tudo e a todos. E lá no baixo astral, aqueles guardiões e guardiãs da lei nas trevas também foram alcançados pelas luzes Deles, os Senhores do Alto. Largaram as armas, as capas, e lavaram suas sofridas almas com aquele banho de luz. Lavaram seus corações, magoados por tanta tolice dita e cometida em nome deles. Exus e Pombagiras, naquele dia foram tocados pelo amor dos Orixás, e com certeza, aquilo daria força para mais muitos milênios de lutas insaciáveis pela Luz.
Miríades de espíritos foram retirados do baixo – astral, e pela vibração dos Orixás puderam ser encaminhados novamente à senda que leva ao Criador. E na matéria toda a humanidade foi abençoada. Aos tolos que pensam que Orixás pertencem a uma única religião ou a um povo e tradição, um alerta. Os Orixás amam a humanidade inteira, e por todos olham carinhosamente.
Aquela noite que tinha tudo para ser uma das mais terríveis de todos os tempos, tornou – se benção na vida de todos. Do alto ao embaixo, da esquerda até a direita, as egrégoras de paz e luz deram as mãos e comungaram daquele presente celeste, vindo diretamente do Orun, a morada celestial dos Orixás.
Vocês, filhos de Umbanda, pensem bem! Não transformem a Umbanda em um campo de guerra, onde os Orixás são vistos como “armas” para vocês acertarem suas contas terrenas. Muito menos esqueçam do amor e compaixão, chaves de acesso ao mistério de qualquer um deles. Umbanda é simples, é puro sentimento, alegria e razão. Lembrem – se disso.
E quanto a todos aqueles, que lutam por uma Umbanda séria, esclarecida e verdadeira, independente da linha seguida, lembrem – se das palavras de Oxalá ditas linhas acima.
Não desanimem com aqueles que vos criticam, não fraquejem por aqueles que não tem olhos para ver o brilho da verdadeira espiritualidade.
Lembrem – se que vocês também inspiram e enchem os Orixás de alegria e esperança. A todos, que lutam pela Umbanda nessa Terra de Orixás, esse texto é dedicado. Honrem – los. Sejam luz, assim como Eles!
Que Oxalá nos abençoe sempre.

Hino do Município de Groaíras

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