Textos e Mensagens



REFLEXÃO


Existem outros tipos de morte e precisamos morrer todo dia. A morte nada mais é do que uma passagem, uma transformação. Não existe planta sem a morte da semente, embrião sem a morte do óvulo do esperma, borboleta sem a morte da lagarta, isso é óbvio! A morte nada mais é do que o ponto de partida para o início de algo novo. É a fronteira entre o passado e o futuro. Todo processo de evolução exige que matemos o nosso “eu” passado.. Muitas pessoas não evoluem porque ficam se agarrando ao que eram, não se projetam para o que serão ou desejam ser. Se queremos ser alguém melhor , mais evoluído...precisamos então, matarmos em nós aquilo que nos faz ficarmos parado..e fazermos nascer aquilo que desejamos ser! Pense nisso e morra! Mas, não esqueça de nascer melhor ainda!!!






"Nós não estamos aqui por acaso, há toda uma ancestralidade atuando para isso. Nós sempre nos conhecemos apesar de nunca termos nos encontrado."
Valdina Oliveira Pinto
Pesquisadora



 


MOSTRE-ME NA BIBLIA


Muitas pessoas reagem à ideia do pecado original com descrença. Ele não existe em parte alguma da bíblia, dizem.


Agostinho encontrou apoio para sua doutrina nas Escrituras, em Romanos 5:12. Na nova tradução Revista, o versículo diz: “O pecado veio ao mundo através do homem, e a morte veio através do pecado, e a morte espalhou-se por todos porque todos havia pecado”.


A versão que Agostinho possuía deste versículo havia sido mal traduzido. Ele não lia grego, a língua original do Novo Testamento, por isso usou a tradução em latim, agora conhecida como Vulgata. Nela lemos na segunda parte deste versículo: “E assim, a morte espalhou-se por todos os homens, através de um homem, através do qual todos os homens pecaram”. Agostinho conclui que “através do qual” referia-se a Adão e que, de alguma forma, todas as pessoas havia pecado quando Adão pecou.

Fez de Adão uma personalidade que incorporava a natureza de todos os homens futuros, transmitida através de seu sêmen. Agostinho escreveu: “Todos nós estávamos naquele homem”. Embora não tivéssemos ainda uma forma física, “a natureza seminal pela qual seriamos propagado já se encontrava ali”.
Por isso todos os descendentes de Adão seriam corruptos e condenáveis, porque estavam presentes dentro dele(como sêmen) quando pecou. Agostinho descreveu o pecado como algo que fora “contraído” e que se espalhara pela raça humana como uma doença venérea. Jesus ficou isento do pecado original porque, de acordo com os ortodoxos, foi concebido sem sêmen.
Agostinho concluiu que, como resultado do pecado de Adão, toda a raça humana era um “comboio do mal” dirigindo-se para “destruição pela segunda morte”. Com exceção, é claro, daqueles que conseguem alcançar a graça divina através da igreja.



PASSAGEM DO LIVRO: Violetas na Janela 
Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho



"O Homem é a sombra de todas as experiências pelas quais a humanidade vem crescendo, através dos incontáveis milênios de que temos notícias. O primeiro sentido a se manifestar nos seres foi o tato e, por meio dele, o homem teve seus primeiros prazeres. O segundo, o grande, foi o da sobrevivência, ou seja, alimentar-se e procriar-se. Mas, falando especificamente da procriação, porque os outros entidos estão no mesmo plano, ela é o maior dilema das pessoas, porque condenam o sexopromíscuo, mas não ensinam ou explicam porque todos o tem. Se ele é mau, por que o possuir? Se ele é bom, por que o reprimir? A chave da questão estar na sua fonte. Se, em um rio, no meio do seu curso, você erguer um dique para que as águas não corram mais naquele leito, terá trabalho constante ao reforçar o dique todos os dias. As águas ficaram represadas a cada dia com mais força e poder de pressão. Se houver descuido, o dique se romperá e sua ação devastadora será mil vezes maior do que quando as águas estavam no seu curso normal. Da mesma forma é essa fabulosa energia vital. No seu primeiro impulso ela seduz o homem com prazer, para garantir a perpetuação da espécie. O ser humano, então, se torna escravo dessa energia. Mas como a prole pesa nos ombro dos genitores, a sagacidade da inteligência, por não querer abster-se do prazer, arranjou meios para neutralizar a prole e ficar somente com o prazer. Outros homens, por devoção ou crença, abst~em-se do uso dessa energia. E isso pode, num futuro próximo, arrebentar e produzir mais estragos ou adormecer essa energia, secando seu leito com prejuízo dele mesmo.
Alguns poucos, em vez de fazer diques ou amortecer essa energia, remontam à fonte vital. Procuram saber de onde nasce essa energia que é capaz de fazer nascerem os seres. E por reconhecer que ela nasce do próprio Eterno, desviam-na do leito do prazer mundano, que proporcionam a perpetuação da espécie, e dirigem-na para espiritualização do indivíduo, proporcionando a perpetuação da alma. A libertação não se faz pela repressão, mas sim pela compreensão do que o homem é. Baseado nisso, usam toda a energia que os sustenta no sentido de possibilitar que renasça o novo homem, como cidadão cósmico, não mais interessado nos prazeres egoístas, mas na glória da manifestação de Deus no homem e em todos os seus filhos." 



REFLEXÃO


Uma mulher estava agonizando. Logo teve a sensação que era levada ao céu e se apresentava ante o Tribunal.
- Quem és? - disse uma voz.
- Sou a mulher de Antonio - respondeu ela.
- Te perguntei quem és, não com quem estás casada.
- Sou mãe de quatro filhos.
- Te perguntei quem és, não quantos filhos tens.
- Sou uma professora de escola.
- Te perguntei quem és, não qual tua profissão.
E assim sucessivamente. Respondesse o que respondesse, não parecia poder dar uma resposta satisfatória à pergunta: "Quem és?"
- Sou uma cristã.
- Te perguntei quem és, não qual tua religião.
- Sou uma pessoa que ia todos os dias à igreja e ajudava aos pobres e necessitados.
- Te perguntei quem és, não o que fazias.
Evidentemente, não conseguiu passar no exame e foi enviada de novo à terra.
Quando se recuperou de sua enfermidade, tomou a determinação de averiguar quem era e partiu para o auto-conhecimento.
E tudo foi diferente.
Tua obrigação é SER. Não ser um personagem, nem ser um dono de nada, porque ai há muito de cobiça e ambição, nem saber muito disto ou daquilo, porque isso condiciona muito - simplesmente SER.





Às portas da cidade espiritual:

- A irmã tem credenciais para o ingresso nestas paragens?
- O que é preciso?
- Exercitou a justiça entre os homens?
- Sim e sofri bastante, como acontece com todos que lhe têm amor.
- O marido?
- Um obtuso, incapaz de entender minhas aspirações de realização pessoal. Deixei-o há muito tempo.
- Os filhos?
- Nunca admiti que me contrariassem. Dei duro para evitar que interferissem na minha vida. Falam mal de mim até hoje, sem aceitar que foi um grande sacrifício deixá-los com o pai.
- A religião?
- Cumpri rigorosamente seus princípios na comunidade que dirigi. Enfrentei sérios problemas tolhendo companheiros que viviam a sugerir inicia­tivas variadas, apenas para aparecer.
- Os necessitados?
- Fui sempre incompreendida porque não atendi à pobreza indolente que está aprendendo, em rudes lições, que é preciso mexer o corpo.
- Na atividade profissional?
- Os colegas me discriminavam porque eu tinha a coragem de apontar suas falhas e mostrar que era mais competente.
- Sinto muito, mas você não pode entrar...
- Ora essa! Por quê? Fui até perseguida por amor à justiça!
- Foi apenas apaixonada por si mesma, a defender supostos direitos pessoais. Repetirá expe­riências na Terra até aprender que a verdadeira jus­tiça começa quando nos dispomos ao sacrifício de nossos interesses para atender aos direitos alheios.

Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor à justiça, porque deles é o Reino dos Céus...
 










AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO VELHO.

Foi numa noite estranha aquela queda; estranhas vibrações afins penetravam meu Ser Mental e o faziam ansiado por algo, que pouco a pouco se fazia definir...
Era um quê desconhecido, mas sentia-o, como se estivesse em comunhão com a minha alma e externava a sensação de um silencioso pranto...
Quem do mundo Astral emocionava assim um pobre “eu”? Não o soube, até adormecer... E “sonhar”...
Assim, vi meu “duplo” transportar-se atraído por cânticos que falavam de Aruanda, Estrela Guia e Zambi; eram as vozes da SENHORA DA LUZ-VELADA, dessa UMBANDA DE TODOS NÓS que chamava seus filhos de fé...
E fui visitando Cabanas e Tendas, onde multidões desfilavam... Mas, surpreso ficava com aquela “visão“ que em cada uma eu “via”, invariavelmente, num canto, pitando, um triste Pai-preto, chorava.
De seus “olhos” molhados, esquisitas lágrimas desciam-lhe pelas faces e não sei por que, contei-as... Foram sete. Na incontida vontade de saber, aproximei-me e interroguei-o: fala Pai-preto, diz a teu filho, por que externas assim uma tão visível dor?
E Ele, suave, respondeu: Estás vendo essa multidão que entra e sai? As lágrimas contadas, distribuídas estão a cada uma delas.
A primeira eu a dei a esses indiferentes que aqui vêm em busca de distração, na curiosidade de ver, bisbilhotar, para saírem ironizando daquilo que suas mentes ofuscadas não podem conceber...
Outra, a esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando, na expectativa de um “milagre” que os façam “alcançar” aquilo que seus próprios merecimentos negam.
E mais outra foi para esses que crêem, porém, numa crença cega, escrava de seus interesses estreitos. São os que vivem eternamente tratando de “casos” nascentes um após outros...
E outras mais que distribuí aos maus, aqueles que somente procuram a UMBANDA em busca de vingança desejam sempre prejudicar a um seu semelhante – eles pensam que nós, os Guias, somos veículos de suas mazelas, paixões, e temos obrigação de fazer o que pedem... Pobres almas, que das brumas ainda não saíram.
Assim, vai lembrando bem, a quinta lágrima foi diretamente aos frios e calculistas – não crêem, nem descrêem; sabem que existe uma força e procuram se beneficiar dela de qualquer forma. Cuida-se deles, não conhecem a palavra gratidão, negarão amanhã até que conheceram uma casa da Umbanda...
Chegam suaves, têm o riso e o elogio à flor dos lábios, são fáceis, muito fáceis; mas se olhares bem seus semblantes, verás escrito em letras claras: creio na tua Umbanda, nos teus Caboclos e no teu Zambi, mas somente se vencerem o “meu caso”, ou me curarem “disso ou daquilo”...
A sexta lágrima eu dei aos fúteis que andam de Tenda em Tenda, não acreditam em nada, buscam apenas aconchegos e conchavos; seus olhos revelam um interesse diferente, sei bem o que eles buscam.
E a sétima, filho, notaste como foi grande e como deslizou pesada? Foi à ÚLTIMA LÁGRIMA, aquela que “vive” nos “olhos” de todos os Orixás; fiz doação dessa, aos vaidosos, cheios de empáfia, para que lavem suas máscaras e todos possam vê-los como realmente são...
“Cegos, guias de cegos”, andam se exibindo com a Banda, tal e qual mariposas em torno da luz; essa mesma LUZ que eles não conseguem VER, porque só visam à exteriorização de seus próprios “egos”...
“Olhai-os” bem, vede como suas fisionomias são turvas e desconfiadas; observai-os quando falam “doutrinando”; suas vozes são ocas, dizem tudo de “cor e salteado”, numa linguagem sem calor, cantando loas aos nossos Guias e Protetores, em conselhos e conceitos de caridade, essa mesma caridade que não fazem, aferrados ao conforto da matéria e à gula do vil metal. Eles não têm convicção.
Assim, filho meu, foi para esses todos que viste cair, uma a uma, AS SETE LÁGRIMAS DE PAI-PRETO!
Então, com minha alma em pranto, tornei a perguntar: não tens mais nada a dizer, Pai-Preto? E, daquela “forma velha”, vi um véu caindo e num clarão intenso que ofuscava tanto, ouvi mais uma vez...
“Mando a luz da minha transfiguração para aqueles que esquecidos pensam que estão... ELES FORMAM A MAIOR DESSAS MULTIDÕES...”
São os humildes, os simples; estão na Umbanda pela Umbanda, na confiança pela razão... SÃO OS SEUS FILHOS DE FÉ.

São também os “aparelhos”, trabalhadores, silenciosos, cujas ferramentas se chamam DOM e FÉ, e cujos “salários” de cada noite... São pagos quase sempre com uma só moeda, que traduz o seu valor numa única palavra – a INGRATIDÃO...










A Arte da Sabedoria!
"Aquele que conhece os outros é sábio.
Aquele que conhece a si mesmo é iluminado.
Aquele que vence os outros é forte.
Aquele que vence a si mesmo é poderoso.
Aquele que conhece a alegria é rico.
Aquele que conserva o seu caminho tem vontade.
Seja humilde, e permanecerás íntegro.
Curva-te, e permanecerás ereto.
Esvazia-te, e permanecerás repleto.
Gasta-te, e permanecerás novo.
O sábio não se exibe, e por isso brilha.
Ele não se faz notar, e por isso é notado.
Ele não se elogia, e por isso tem mérito.
E, porque não está competindo, ninguém no mundo pode competir com ele."

Hino do Município de Groaíras

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